Aqui já usei quase todo o meu repertório masoquista e desfiz boa parte das minhas ideias comunistas. Esse espaço é meu, mas desejei compartilhá-lo com o mundo, se você faz parte dele...Então seja muito bem vindo(a)!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ser forte é...

Amar alguém e ter coragem de dizer todo amor que se sente.

Ser forte é chorar quando se deseja chorar.

Ser forte é gritar e não ter medo de por pra fora a angústia que sufoca.

Se forte é conseguir ser você mesmo, sem pensar que os outros te classificarão como fraco, fracos são os que se escondem.

(Autor desconhecido)

Efemeramente falando

Depois que se descobre que a adolescência é uma "farsa", que nada mais é do que uma produção de massa...e que a marca registrada de rebeldia e intrasigência é uma questão cultural, mais capital do que cultural, assim posso afirmar...vc fica triste.

Na verdade este bem que poderia ser um bom motivo para ficar num estado permanentemente depressivo, já que ultimamente tem gente que entra em depressão pelo feliz término do programa do Faustão. Hahaha.

Deixamos este mau-humor e voltemos ao fato. Sim, ressalto aqui triste, não infeliz!

Triste porque não há como não ficar ao me deparar com mais uma das desgraças produzidas e inseridas culturalmente no mundo como normal, como norma.

Anormal hoje é quem não teve adolescência. E o pior, esta é tratada como se fosse uma verdade absoluta, universal. Mas, além disto, fico feliz! Feliz por saber que não obtive tal luxo...Respondo por mim tranquilamente, pois essa adolescência marcada pela estupidez e rebeldia não foi desfrutada por mim.

Quanto a rebeldia, sempre fui rebelde, este traço de personalidade me é comum desde sempre e quem a mim me conhece, sabe! Desde cedo, desde sempre nunca fiz questão de ser obediente sem antes questionar, a exemplo minha mãe pode responder, pelas incontáveis vezes que se aborrecera comigo porque eu simplesmente não aderia ao seu bom senso de moda.

Negava-me veemente vestir as roupas escolhidas por ela, antes, usava as que eu, cheia de autonomia, escolhia. Normalmente com combinações perfeitas para mim, cores intensas e escandalosas cuja representação a mim era fidedigna. E mais quando me rebelava possuía uma causa, não era do tipo idiota que se resigna diante de uma ordem, mas também não procurava ser a do contra porque era "bonito" ser.

Se há causas convincentes, então rebele-se. Não havendo, cale-se!

No entanto falemos novamente da maldição dos homens malditos... em se tratando de nossas próprias dúvidas nossa angústia cresce e depois de escolher sair definitivamente da ignorância fica mais do que evidente que sua melhor amiga será inFELIZMENTE esta: a angústia, a mais íntima, e também a mais secreta de todas as suas amizades.

Sinto-me a salvo pelos raros exemplos que a história nos deixou! Graças a Deus que Nietzsche existiu, pois não me penso tão louca por tantas e tantas vezes ver a minha própria ignorância, e mais, a morte constante que se aproxima e a vastidão dos corredores que choro um dia somente por sonhar passar. Sonhar ler todos os clássicos, e produzir o que de mais perfeito existe: uma soma de experiências escritas sabiamente. Sabiamente, saliento!

É, porque de porcaria o mundo está cheio, e não serei eu mais uma a sujar o que já virou puro excremento! O que imagino no dia da publicação...bom, vejo muitas mortes, muitos livros e medíocres escritores morrendo, cada uma dessas porcarias expostas nas prateleiras de muitas bibliotecas do nosso país, virando única e exclusivamente pó.

E aqueles a quem o direito autoral pertence sentindo a dor da morte lentamente como a um veneno de cobra que eficazmente penetra na corrente sanguínea, cuja morte faz sorrir pelo prazer de fazê-la sentir-se tão dolorosa. E acho que nesta hora eu chegaria ao puro êxtase o mesmo que sinto ao escrever, aí, bem...não haveria mais tanta dor no mundo, porque estaria se mostrando a alegria de Deus com os homens e aos Homens, como Beethoven conseguiu ao produzir a maravilhosa 9ª Sinfonia!

Lágrimas, desespero, e êxtase! Êxtase.

Só me resta saber se viverei o suficiente para que isto se torne possível... Nietzsche outrora disse algo que eu um dia gostaria de comprender:"Para a maioria, quão pequena é a porção de prazer que basta para fazer a vida agradável!" E me fica a pergunta..."meu Deus porque não faço parte dessa alegre maioria?" Deve ser agradável sentir prazer tão facilmente!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Antes, Agora e Sempre.

Antes de confessar que minha dor sobretudo foi sufocada pela vontade de vencer, quero dizer que esta vontade apesar de sumir várias vezes, sempre retorna e infelizmente para os meus declarados inimigos, com muito mais força.

E fica dado o recado...não desistirei, não sem antes lutar até o fim, até a última gota de suor não poder mais cair, quando já não houver mais água, quando enfim não houver mais vida! Aos que me apoiam, o meu muito obrigada, aos que me invejam tentem mais, mais e mais, quem sabe um dia atingirão o que eu chamo de respeito!

Aos meus eternos amigos me resta a saudade dos muitos dias e momentos partilhados, ao meu consultor de ideias fica o recado de que o tempo não muda as pessoas, elas apenas abrem seus horizontes. Amarei cada dia como se fosse o último, e intensamente viverei cada segundo. Pensar angustia, mas ninguém me falou que seria tudo muito fácil...e pretendo fazer desta vida a melhor e o melhor de todas as minhas possibilidades!

Agradeço a Deus por não ser mais uma no meio da multidão, por me sentir a própria multidão quando me encontro no meio de pessoas com fronteiras tão limitadas! Por ser intensa, por fazer realmente a diferença em tudo o que faço, e mais...por ser apaixonada pelo conhecimento, pela vida! Se sentir diferente também tem o seu lado positivo, sinto-me especial, principalmente quando encontro as raras pessoas que me veêm como sou exatamente, e mais por me dizerem as palavras que preciso e que me fazem persistir nesta árdua, mas precisa caminhada!

Finalizando as poucas palavras de hoje digo que enquanto existir o amor, quero desfrutá-lo e nem é difícil assim! Olhe para si, mas olhe também ao seu lado! Seu problema nunca será tão grande se vc olhar ao seu lado e ver que existem sempre mais motivos para vc sorrir do que para vc chorar!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sabe aquele dia?!

Aquele em que vc acorda com desejo de fazer tudo melhorar...E quando se depara nada foi como planejou, aliás, tudo aconteceu da pior maneira possível e aí vc se sente impotente e desiste, é aparentemente desiste de lutar.

E apaticamente vai deixando as horas passarem sem se incomodar.

Ultimamente, cotidianamente para ser precisa, é assim que venho me sentindo quando vejo que todo o meu esforço, todo sacrifício, todas as horas foram vãs ao lado de pessoas medíocres que nunca reconhecerão ou enxergarão quem vc realmente é.

Pessoas que nunca te olharão além do que sua aparência mostra. Pessoas que externalizam tudo e nada, que enxergam apenas o que está ao seu alcance, seu próprio umbigo. E então quando vc olha pra si, enxerga mais além, muito mais do que o espelho te diz...

Vc vê uma pessoa humana, cheia de fragilidades e cheia de coragem pra admiti-las, que não tem vergonha de errar porque sabe que errar é mais que humano, é a prova de que se vive. Pois quem não erra não vive, é refém de suas manias, seus hábitos inatingíveis de perfeição.

Só não entendo o por que de me sentir tão só num mundo tão grande. Os momentos em que não me sinto só se resumem quando converso com algumas pessoas que são e serão sempre indispensáveis na minha vida: Meus verdadeiros amigos. Os verdadeiros, saliento aqui, os verdadeiros!

Aqueles que mesmo no silêncio te fazem um bem imensurável. Que te têm e que te deixam. Que não há timidez ou medo vagando entre os dois, que faz vc falar mesmo quando apenas o silêncio invade todo o seu ser. Que te faz grande quando vc se pensa pequeno. Aquele que te faz voar, mesmo quando vc pensa não ser possível. Que não te reprime quando cometes um erro, mas dizem, "Estarei bem aqui, ao seu lado quando as consequências te atingirem."

Sinto falta, muita falta desses verdadeiros amigos e muitas vezes me pergunto se eles ainda existem, se eles ainda vão estar lá quando um dia porventura eu voltar. E se eu não voltar, como será que ficaremos? Resumidos a e-mails? Ou conseguiremos manter a beleza das velhas cartas? Dos necessários e obsoletos encontros? A tecnologia nos traz benefícios inestimáveis, mas não deveria nos servir como desculpas para não mantermos a simplicidade dos velhos encontros, por exemplo.

Sim, digo isto porque a distância consegue nos deixar temerosos quanto ao que o tempo pode causar nos corações, e a frieza tem congelado muitos por aí.

Queria conseguir enxergar o que há dentro do coração dos médíocres e insensatos. Será que não há sequer um pouco de sensibilidade!?

Haverá salvação para esta humanidade?!? Meu Deus, não, não há mais nada a dizer...nada mudará o sentimento do mundo. O triste sentimento do mundo!

E agora eu pergunto: Amar, amar, onde está o amor?