Sinto
a dor, a dor de quem se sente inexistente, aquela que se chega a cada
aniversário.
Choro
em todos os invernos pela saudade que vem e que fica, dos dias de verão, do
tempo que se foi.
E
nesse choro, nesse pranto que me desalma vou andando e querendo que o tempo não
pare. Porque parando viverei de um passado que desejo não lembrar mais, e
andando perpassará a dor do ontem com a do hoje e assim ficarei eu sempre a
lamentar.
E de
lamento sei viver bem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário