Ela descobriu um meio de esquecer aquela dormência que se sente quando se é gente grande. E foi nos sonhos que realizou sua primeira fuga. Fugiu para longe e para nunca mais voltar.
Mas voltou.
E quando deparou-se novamente com a realidade cruel que tinha a enfrentar agora todos os dias...quis chorar, mas esqueceu como se fazia isso.
Lembrou da ingenuidade estúpida de criança e desejou muito voltar a todos aqueles anos coloridos.
Agora já não podia pedir para o relógio parar, o ponteiro correria quer quisesse ela ou não. O único jeito era continuar. Como? é coisa tal que ela não sabia ainda. Mas tentaria repetir essa fuga. Pensou tanto que chega doeu em mim, e tanto mesmo que pariu a criança dentro dela que eu pensei por décadas estar morta. Renasceu a menina naqueles pensamentos desvairados!
Penso que poderia delirar, acho que seria mais interessante um devaneio ou algo parecido. É bom perceber-se diferente, tem um sabor especial. A loucura que não se pega, mas se sente... O desconexo era que era interessante para ela, o problema seria apenas fazê-la acreditar em mim e nessas palavras que não convencem facilmente gente vivo-morta.
Agora já não podia pedir para o relógio parar, o ponteiro correria quer quisesse ela ou não. O único jeito era continuar. Como? é coisa tal que ela não sabia ainda. Mas tentaria repetir essa fuga. Pensou tanto que chega doeu em mim, e tanto mesmo que pariu a criança dentro dela que eu pensei por décadas estar morta. Renasceu a menina naqueles pensamentos desvairados!
Penso que poderia delirar, acho que seria mais interessante um devaneio ou algo parecido. É bom perceber-se diferente, tem um sabor especial. A loucura que não se pega, mas se sente... O desconexo era que era interessante para ela, o problema seria apenas fazê-la acreditar em mim e nessas palavras que não convencem facilmente gente vivo-morta.
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