Achei que não sentia mais, que não era mais, não existia mais. Deixei-me levar apaticamente por tantos dias que pensei nunca ter sido.
Quando fui surpreendida já nem queria, o sofrimento tinha matado meus desejos.
Resisti inutilmente por um tempo que não sei, e me entristeci porque ouvi a minha alma gritar de medo quando soube do limitado tempo.
Ouvi e vi que esperava, lá no fundo eu ansiava por salvação e chorei pelo que ainda restava de mim e fui então escrever. Escrever o que sentia, cada palavra com sangue, com lágrima, com dor, com medo, sim com muito medo de ser boba, de retornar por completo ao que sempre fui.
E me percebi humana novamente e chorei, chorei muito porque tudo foi tudo foi em 3 meses, bem depressa aqui, e hoje tive que dar tchau sem nem conseguir.
Tive raiva, ciúme, mágoa. De mim, dela. Dela que depois de destruir minha máscara, vai embora assim!
Droga de ciclo, eu gosto é do interminável!
Por que? Porque sou mesmo assim: Tudo ou nada, detesto meio termo.
Por que? Porque sou mesmo assim: Tudo ou nada, detesto meio termo.
Eu também vou sentir saudades...'dela'
ResponderExcluirComo professora não posso perder o costume e recomendo um texto interessantíssimo, do birman, capítulo 10: ser ou não ser imprescindivel: esta é a questão. do livro: por uma estilística da existência.
ResponderExcluirvale a pena!
vou deixar alguns fragmentos só pra aguçar a curiosidade:
"o meu desejo de existir estava em mim (Birman), e não nele, que me oferecia apenas um suporte para isso"
"enfim, indispensável mesmo é apenas a figura materna originária"
"contudo, isso implica realizar a viagem para o desconhecido, para se encontrar com o estrangeiro que existe no horizonte de nossa existência"
"com isso, eles podem talvez aprender a voar, como nos ensina de maneira concisa e delicada, o romancista norte-americano Auster"
Meninas, fica aí a sugestão!
um abç,
Diogivânia