Há músicas que lembram chocolate, outras amor, outras ainda endorfina pura, quente e fresca. Homens barbudos e amor, muito amor. Não sei qual delas seja mais perigosa, não sei se posso denunciar-me aqui, só sei que tenho sentido enormemente a falta de um amor para amar, para acariciar e dizer que é meu.
Tenho desejado isso e já faz tempo, mas só me lembro com algum flash back forçado, com alguma pressão do ambiente, com alguma tia caretona e doente.
Eu quero mesmo me entregar ao amor de um ser deficiente, tanto quanto eu errante, mas que seja no mínimo um amante das artes, da literatura e do amor, acima de tudo do amor. Quero acordar de madrugada com uma mensagem recebida, quero poder reclamar quando não ouvida, quero ter reciprocidade no olhar.
E sentir. Sim, sentir a chama que arde por dentro quando enfim encontrar minhas projeções dizendo: sim, você se achou num outro ser tão diferente assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário