Eu gosto de ver o reflexo da janela pela TV desligada do meu quarto. De sentir prazer por tão pouco, de rir por nada, de me emocionar pelo silêncio gostoso que minha alma adora ficar. De permanecer largada pelas ideias mirabolantes que surgem quando acordo depois de uma boa noite de sono. De pensar nos meus amigos, nos livros não lidos, nas histórias vividas e recontadas. Dos pensamentos quase sempre esquecidos, de tudo o que não foi escrito, de um amor não resolvido, de algum idiota pra detestar.
Ah eu amo, amo mesmo a simplicidade de onde vim, os absurdos infantis que costumo sempre ouvir, do carisma dos amigos, do sorriso desmedido quando estou à vontade, do olhar de uma criança, da renovação das esperanças. De saber que voltarei, para mim eu voltarei. De ter uma família para amar, amigos para aconselhar e risadas, muitas risadas para dar.
Eu amo, amo mesmo e sou grata a Deus porque “tudo se fez novo”!
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