Tomei um banho.
Desses de cabeça, que a gente toma pra lavar não só o corpo,
mas também a alma. E deixar ir embora todas as dores, todas as palavras
sufocadas pelo medo.
O medo fundamental.
Ainda me resta uma parte, que insiste em mim permanecer amarrado...mas não saberei viver sem, não agora. Agora que preciso tanto me
segurar.
Preciso fechar muitas frestas, sobrou-me as arestas.
Mas estou tão cansada que por hora desisto, desisto pra me dar
paz.
Não dá pra continuar lutando assim, contra mim. Tenho tantas outras
coisas que esta eu vou deixar, deixar passar, pra quando o tempo der, e eu estiver aqui, resolvê-las.
E se isso nunca vier? Não tem problema...Eu tomo outro banho!
E se isso nunca vier? Não tem problema...Eu tomo outro banho!
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