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Aqui já usei quase todo o meu repertório masoquista e desfiz boa parte das minhas ideias comunistas. Esse espaço é meu, mas desejei compartilhá-lo com o mundo, se você faz parte dele...Então seja muito bem vindo(a)!
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Olhar
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Hipocrisia sociável
Vivemos numa época em que as pessoas dão mais valor aos bens materiais, ou seja, o valor de cada um é dado conforme sua conta bancária, carros, casas, etc. E isso é muito triste. Vive-se em função do dinheiro, não que ele seja desnecessário, mas classificar o valor de cada ser humano por ele, isso já é demais, não?
A ética fora esquecida. Tudo o que nossos pais um dia vivenciaram hoje já não se vê mais. Achamos até engraçado quando nossos avós nos contam sobre o primeiro beijo..., quase que aos vintes anos!
Os tempos mudaram, contudo não deveríamos esquecer que sociedades de várias épocas e lugares tiveram e deixaram seus valores. E nós hoje, qual o valor que nossa sociedade tem? O que vamos deixar de exemplo para o nosso futuro, para os nossos filhos?
Qual terá sido sua resposta? Gostaria de neste exato momento sondar seu cérebro e descobrir a dura e insegura resposta que terá dado a si mesmo. Porém com muito cuidado vou generalizar.
Sendo a ética e os valores tão esquecidos, o que nos resta? Resta-nos lastimar por toda destruição que nós mesmos ocasionamos? NÃO, essa é a resposta! Não deveríamos aceitar o que no fundo não queremos e que muitas vezes fingimos não ver.
A sociedade hoje é vítima e ao mesmo tempo culpada, não somente pela violência, mas também pela fome, pela miséria e por muitas outras coisas que ao invés de serem valores são obras incapazes de serem classificadas como humanas.
Você precisa se mexer, precisa “sair da caverna” e olhar ao seu redor, e se isso for feito verá que existem muitas pessoas à sua volta que têm valor, mesmo não tendo grande posição social.
Precisamos deixar de ser hipócritas e egoístas, e assumir nosso atos seguindo o conselho do sábio Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo”.
Se todos fizerem sua parte e pensarem assim, chegará o dia em que o nosso Brasil terá outro rumo.
Pelos meus 16 anos,
Pelo tempo que ficou marcado,
Pelas amigas que deixei,
Pelo Santa Emília,
Pelos professores,
Pela filosofia que conheci aí.
Pela enorme saudade que tenho desse tempo em que ríamos por tudo e chorávamos por nada!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Ensaio
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Ausência
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
domingo, 11 de abril de 2010
Paradoxo
A voz do silêncio
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Sou tantas coisas hoje, mas nem é por essas tantas coisas que estou aqui. Pensando-me bem parei, inevitavelmente parei para olhar para o abismo chamado passado. E eis que encontrei algo que me acompanhou por longos anos...O idealismo.
Sim idealismo! E vi que desde muito cedo criei, fomentei alguns, exclui outros e mantive sempre algum ideal. Independente de minhas crenças consigo enxergar a genialidade disso, a dor de ser idealista que carrego desde ontem, desde sempre.
E agora devo confessar que mais uma vez a genética fala mais alto que o social. Deparando-me com o nobre sangue de mi madre revelando seu poder, me derreto toda, até me sublimar. E só por me sentir identificada a um outro tão semelhante a ponto de sufocar-me. Felizmente ou não (depende do seu ponto de vista!) fui presenteada pela vida com este tal dom que alguns míseros humanos tanto almejam. Mas quem foi que disse que gênios vivem apenas estrelatos?
Calo-me tantas vezes para que não saibam os horrores que habitam minha mente. Aterrorizo-me com meu próprio sofrimento. E por vezes desejei tocá-lo para então matá-lo num abraço apertado da doce ignorância que me cerca. Quantas e quantas vezes Deus? Quantas vezes almejei toda essa mediocridade que os fazem tão felizes...!
Mas há aqueles que nascem incumbidos de seguir diferentemente. Enquanto a multidão olha para sua frente, eu genial que sou, olho apenas para o alto. Porque é de lá que virá o consolo para minha angústia, a paz para minha alma, a salvação para o meu Ser.
E dou graças, hoje apenas hoje aprendi a dar graças porque compreendi, aceitei e passei a valorizar-me por assim ser!